"E SE NÃO MORREMOS QUANDO REALMENTE MORREMOS?"
- Jéssica Vieira
- 21 de jul. de 2017
- 2 min de leitura
E se não morremos quando realmente morremos? Estamos perante um século em que idosos têm mais energia e vontade de viver que os adolescentes. Porquê? Crescemos em tempos diferentes, estamos prontos para enfrentar os problemas de formas diferentes, mas ainda assim não é apenas isso que nos diferencia de uma geração ligeiramente mais avançada. Enquanto nós nos limitamos a sobreviver eles apreciam e vivem intensamente cada segundo. Eles não ficam agarrados a um leve tijolo de comunicação. Ao contrário de nós eles lutaram mesmo por tudo, não tiveram nada que lhes caísse aos pés, trabalharam duro para serem e terem o que são e possuem nos dias de hoje e, em um pequeno aspeto é isso que nos faz falta a nós. Nós sociedade capitalista, nós sociedade dos fracos. Atualmente são demasiadas pessoas que querem desistir de tudo pelo minimo problema. É por isto que vamos ser lembrados? Futuramente seremos reconhecidos por uma sociedade de fracos? E que tal largarem esses problemas? Dediquem-se verdadeiramente a algo e irão ver que, no final não estão assim tão mortos interiormente e que ainda há mais vida, apenas temos que saber procurar! E porque é que alguém chega ao desespero de dizer que se morresse não haveria mal porque interiormente já estava morta há muito tempo? É necessário um desespero enorme para tal. Onde está o amor? Onde está o carinho? Onde estão as amizades? Onde está a alegria de dar e receber tudo isto? Onde estão todos os nossos valores? É verdade, foram-se perdendo entre tudo o que nos afasta de todas as relações humanas que possuímos. Não sabemos dar mas estamos sempre prontos para pedir.




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