decide-te.
- Jéssica Vieira
- 10 de jun. de 2018
- 2 min de leitura
Anda. Decide-te. Eu sei que queres, eu sei que quero. Ambos sabemos o que queremos e desejamos, então porquê continuar a adiar? Tanto eu como tu sabemos que estaremos sempre a tentar encontrar equilíbrio, mas esquecemo-nos que a corda na qual nos aguentamos está frágil e necessita que nos agarremos e cheguemos a uma concordância. Enquanto não chegarmos a esse entendimento vamos estar sempre a balançar em sentidos contrários que por sua vez nos ligarão de novo.
Vamos estar sempre a balançar, sempre entre o sim e o não, o que se quer e o que devia ser feito. Nunca vamos chegar a um consenso sem ser que nos precisamos por mais discórdias que hajam. Em todo este tempo o conseguimos superar, o que está diferente agora? Sabes que comigo é assim, jamais deverias esperar uma certeza voluntária. Neste momento quero, daqui a uma hora já pode ter passado a vontade.
Enquanto tu te vens, eu me vou. Enquanto não te decides, eu ganho certezas. Portanto chega, já chega de nos aguentarmos no frágil desta corda que algum dia rebentará e antes que isso aconteça vem. Vem até mim, vem e diz que desta vez vais ficar. Vem e diz que caminharemos na mesma direcção, que a corda não se rebentará e substituiremos a sua fragilidade. Diz-me que tomaste a decisão de ficar e que desta vez será diferente, diz-me que escolheste lidar com cada imprevisto que possa haver, com qualquer insegurança, que vais confiar em mim para ultrapassar os inconvenientes em conjunto e que não voltará a haver fragilidade nesta nova jornada à qual nos estamos a dispor.
Eu sei que sou a única que te faz sentir assim, que te faz pensar assim, portanto dá-me permissão de te dar a descobrir novas sensações. Deixa-me dar-te mais a conhecer, a sentir. Aventura-te. Vamos trazer a vida para o que nos une, antes que o que nos une morra e nos mate.




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