"LIMITES ULTRAPASSADOS"
- Jéssica Vieira
- 28 de jul. de 2017
- 2 min de leitura
Possessividade, ciúme em demasia, doença disfarçada.
Chega a ser doentio a posse que alguém deseja ter perante nós, não me conformo com o facto de algum sujeito querer tratar uma pessoa como objeto. Somos todos humanos, temos todos sentimentos e assumir-mos o facto de que para alguém somos um mero objeto custa e dói. Os limites são ultrapassados quando a possessividade alcança o nivel psicologico. Eu não aceito, não quero aceitar e jamais aceitarei o facto de que isso realmente acontece.
Como? Como é que uma pessoa tem a capacidade de dominar o teu psicológico? Desde quando!? Desde quando é que tal barbaridade é possível?
Se há algo que me revolta é o facto de alguém conseguir determinar o meu estado de espirito, de o conseguir fazer na perfeição e sem o maior esforço. Porque é que tem de ser uma pessoa a determiná-lo em maior parte do tempo e não eu? Porquê?Como é que uma ação de outra pessoa consegue fazer cada cubículo do teu corpo fervilhar?
Não, desta vez não vai ser diferente e sim esta nova pessoa que entrou recentemente na tua vida vai fazer o mesmo. As pessoas não o fazem por mal. A culpa não é do outro, a culpa pertence a ambos porque ambos se entregaram e quando alguém se entrega é bem subjetivo que irá doer cada gesto não agradável de outrem.
Há tanta pergunta sem resposta, nós enquanto seres humanos queremos resposta para tudo e no que consta a relações a fasquia é bem elevada, esquecemo-nos que as relações entre humanos, a dádiva de dar e receber sentimentos é algo deveras estranho e queremos resposta para o que não há resposta.
Pessoas desvalorizam-se por pessoas, pessoas fazem de tudo para serem notadas por pessoas. Para quê?
Como diria Montaigne, "A minha opinião é que nós temos de nos emprestar aos outros, mas apenas nos darmos a nós mesmos.".




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